Número de mortes decorrentes do calor extremo deve se multiplicar nas próximas décadas
Relatório elaborado por especialistas vinculados à ONU aponta que, até o final deste século, a temperatura média do planeta deve chegar a 2ºC acima do período pré-industrial
15/11/2023 13h30
Publicadas na manhã desta quarta-feira (15) pela revista britânica The Lancet, as conclusões de um relatório feito por especialistas vinculados à Organização das Nações Unidas (ONU) mostram que o número de mortes ocasionadas por efeitos do calor extremo deve se multiplicar nas próximas décadas.
Segundo o estudo, os óbitos decorrentes do calor extremo podem aumentar em 4,7 vezes até 2050. De acordo com os cientistas, "a saúde da humanidade está em grave perigo".
Ainda de acordo com a pesquisa, a temperatura média do planeta deve chegar a 2ºC acima do período pré-industrial até o final deste século.
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"O nosso balanço da saúde revela que os perigos crescentes das alterações climáticas estão custando vidas e meios de subsistência em todo o mundo”, aponta a diretora executiva do relatório.
Marina Romanello também alega que “as projeções de um mundo 2°C mais quente revelam um futuro perigoso e são um lembrete sombrio de que o ritmo e a escala dos esforços de mitigação observados até agora têm sido lamentavelmente inadequados para proteger a saúde e a segurança das pessoas”.
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