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"A gente não pode ser escravizado por meia dúzia de pessoas de um sindicato”, diz Tarcísio sobre greve

Trabalhadores do Metrô, da CPTM, da Sabesp, de professores da rede pública e de servidores da Fundação Casa são contra os planos de privatização propostos pelo atual governo


24/11/2023 21h24

O governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) comentou a greve dos servidores estaduais marcada para próxima terça-feira (28). Na visão dele, a decisão é um “deboche contra a sociedade, uma piada e um desrespeito".

"A gente não pode ser escravizado por meia dúzia de pessoas de um sindicato que tem uma pauta própria, que está olhando para o próprio umbigo. Nós não vamos tolerar esse tipo de coisa", disse o governador.

Tarcísio ainda prometeu que pretende “elevar o tom” contra os organizadores da paralisão.

Na noite da última quinta-feira (23), foi anunciada a greve de trabalhadores do Metrô, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e da Sabesp (Companhia de Saneamento do Estado), de professores da rede pública e de servidores da Fundação Casa. Os protestos são contra os planos de privatização propostos pelo atual governo.

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"As privatizações foram discutidas nas eleições, não aceitar isso é não aceitar o resultado das urnas. Tinham outros candidatos que não queriam privatizações, eu disse 'vou estudar, acho que esse é o caminho para um estado mais eficiente'. A minha linha é essa. Jogamos isso com toda honestidade durante a campanha", disse o governador.

As declarações foram dadas no Palácio do Bandeirantes, sede do governo paulista, na tarde desta sexta-feira (24).

“Se não querem a privatização, sinto muito, nós vamos continuar estudando, não é esse o tipo de conduta que irá nos fazer retroceder nesse debate", completou.

Diante da greve, governo decidiu nesta sexta-feira (24) adiar a aplicação do Provão Paulista, avaliação que promete oferecer mais oportunidades para que estudantes de escolas públicas consigam entrar no Ensino Superior.

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Além disso, Tarcísio afirmou que irá recorrer ao Judiciário para determinar os termos de manutenção dos serviços públicos durante a paralisação.

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