A Corte Internacional de Justiça decidiu nesta sexta-feira (1º) que a Venezuela não poderá anexar a região chamada Essequibo, que faz parte de Guiana. O território, rico em petróleo, era reivindicado por Caracas.
A decisão vale para o referendo que a Venezuela realizará no próximo domingo (3) sobre a incorporação de Essequibo.
Leia também: Na COP28, Lula fala sobre seca no Amazonas e tempestades no Sul: “Ciência mostra que conta chegou”
O grande problema é que o governo venezuelano afirmou que não reconhece a decisão da Corte e que manterá a consulta pública.
Vale lembrar que a Corte de Haia é o tribunal com maiores poderes dentro da ONU. Apesar disso, ela não ter autoridade para os países cumprirem suas determinações. Diante disso, a decisão de hoje tem mais um valor simbólico do que prático.
Sobre a decisão
A Corte determinou que o território não deverá ser anexado pela Venezuela. Porém, ela não bateu o martelo sobre quem pertence de forma definitiva.
O tribunal afirmou que não é possível determinar quem deve ficar com Essequibo, mas, de forma provisória, Caracas não poderá interferir no atual status do território.
Leia também: Javier Milei confirma que Patricia Bullrich será a ministra de Segurança da Argentina
REDES SOCIAIS