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Reprodução | Flickr Tribunal de Contas da União - TCU
Reprodução | Flickr Tribunal de Contas da União - TCU

O ministro da Defesa, José Múcio, disse que o Brasil não permitirá que tropas venezuelanas atravessem o território brasileiro para uma eventual invasão à Guiana. Múcio também deixou claro que o país não entrará em uma eventual guerra.

A região do território nacional em questão é parte do estado de Roraima.

“Temos uma fronteira que eles só chegarão à Guiana, passando (...) nós não vamos permitir em hipótese nenhuma”, declarou o ministro em almoço na sede da marinha em Brasília.

Múcio considerou as ameaças do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, sobre a região de Essequibo, como provocação.

Para mediar, na próxima quinta-feira (14), uma conversa entre Maduro e o presidente da Guiana, Irfaan Ali, a Comunidade de Estados Latinos e Caribenhos, a Celac, convidou o Brasil, que será representado por Celso Amorim, assessor de assuntos internacionais do governo.

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Entenda a crise sobre Essequibo

A região de Essequibo, com aproximadamente 160 mil quilômetros quadrados e que representa 70% do território guianês, tem sido reivindicada com vigor pelo governo venezuelano nas últimas semanas.

Recentemente, foram descobertos no território depósitos de petróleo e outros hidrocarbonetos.

De acordo com o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, 10,5 milhões de eleitores participaram de um referendo que tratava da incorporação do território de Essequibo. O resultado registrou 95,93% favoráveis à incorporação oficial.

A Guiana considerou o referendo como "provocativo, ilegal, inválido e sem efeito legal internacional”.

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