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Pondé explica como o capitalismo usou a revolução pra fazer dinheiro: “O socialismo é burro”

"O revolucionário, que tá na cabeça dessa meninada toda, é um produto vendido até por bancos”, disse o filósofo no Linhas Cruzadas


14/12/2023 22h25

No Linhas Cruzadas desta semana, o filósofo Luiz Felipe Pondé afirmou que a ideia de revolução, hoje em dia, “foi capturada pelo sistema de produção capitalista”. “O revolucionário, que tá na cabeça dessa meninada toda, é um produto que é vendido até por bancos”, afirmou.

“O capitalismo percebeu, principalmente no âmbito da revolução cultural americana, que ali tinha um nicho. Esse nicho chama-se ‘jovens’. A contracultura criou o jovem como target (alvo, em português), no sentido publicitário”, disse o filósofo.

Ainda segundo Pondé, “o capitalismo derrotou o socialismo porque, como instrumento cognitivo, no sentido de forma de enxergar o mundo, é muito mais inteligente. O socialismo é burro. Ele enxerga um homem que não existe, trabalha com um horizonte inviável e, pra realizar seus delírios, cria, ou pelo menos criou, até hoje, sistemas extremamente totalitários. Enquanto que o capitalismo opera em cima do comportamento humano”.

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O programa desta quinta-feira (14) abordou as revoluções, suas origens e o que elas significam no mundo contemporâneo.

Assista ao programa na íntegra:

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