Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Reprodução
Reprodução

David Biassio Matias, preso em flagrante por tráfico de drogas em 2017, foi flagrado em campana pela Polícia Civil em frente à Anidrol, empresa que atualmente é investigada pela Polícia Federal (PF) e que tem como um de seus sócios Renato Cariani.

O influenciador digital e fisiculturista é suspeito de participar de um esquema de desvio de produtos químicos que teriam como destino a produção de drogas ilícitas. Na última segunda-feira (18), ele foi indiciado por tráfico equiparado, associação para tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

Vale lembrar que, durante um depoimento realizado em 2019, o traficante flagrado em frente à Anidrol citou a empresa investigada. As informações fazem parte de um inquérito iniciado em 2016 na Polícia Civil de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.

Em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) e com a Receita Federal, a PF deflagrou na manhã da última terça-feira (12) a operação Hinsberg.

Leia mais: STF faz sessão de encerramento do ano judiciário nesta terça-feira (19)

Ministra argentina ameaça cortar programas sociais de quem bloquear ruas em protestos

Segundo a corporação, cerca de 12 toneladas de produtos químicos como fenacetina, acetona, éter etílico, ácido clorídrico, manitol e acetato de etila, por exemplo, teriam sido desviadas por meio de 60 transações dissimuladas. Essas substâncias, por sua vez, seriam utilizadas para a produção de aproximadamente 19 toneladas de cocaína e crack, ainda de acordo com a corporação.

"As investigações revelaram, ainda, que os envolvidos empregavam diversas metodologias para ocultar e dissimular a procedência ilícita dos valores recebidos, tais como interpostas pessoas e constituição de empresas fictícias", alega a polícia em nota.

"As pessoas relacionadas aos fatos investigados responderão, cada qual dentro da sua esfera de responsabilidade, pelos crimes de tráfico equiparado, associação para fins de tráfico, bem como pelo crime de lavagem de dinheiro. As penas cominadas podem ultrapassar 35 anos de reclusão", completa o texto.