O programa Celular Seguro, destinado a bloquear smartphones após serem alvo de furto ou roubo, ultrapassou um milhão de registros na última segunda-feira (1º), de acordo com o Ministério da Justiça e Sgurança Pública.

Além do cadastro de indivíduos, o Celular Seguro já contabiliza mais de 750 mil dispositivos móveis vinculados, permitindo o registro tanto de celulares Android quanto de iPhones.

Leia mais: Polícia investiga morte de família de Olímpia (SP)

Exigência de visto para Austrália, Canadá e EUA começa a vigorar em 10 de janeiro

Ainda, os cidadãos brasileiros incluíram mais de 690 mil contatos de segurança, que são pessoas designadas para solicitar o bloqueio caso o proprietário do aparelho não consiga comunicar rapidamente à plataforma por outros meios.

Segundo os dados do ministério, o Celular Seguro emitiu mais de 7 mil alertas em menos de um mês de operação, com metade das notificações realizadas somente na primeira semana.

Atualmente, a plataforma auxilia os usuários no bloqueio de dispositivos e aplicativos bancários digitais. Entretanto, algumas instituições financeiras populares do país ainda não aderiram ao projeto, e novos recursos serão adicionados por etapas.

A partir de fevereiro deste ano, as operadoras de telefonia terão permissão para cortar o acesso às linhas de dispositivos identificados como perdidos pelo aplicativo.

Lançada em dezembro de 2023, a ferramenta opera por meio de um cadastro prévio. Os usuários devem registrar a si mesmos, seus dispositivos móveis e contatos de confiança (com CPF ativo) por meio da conta Gov.br.

Em caso de roubo ou furto do aparelho, basta que o usuário ou a pessoa indicada acesse o serviço (via aplicativo ou site) e informe ao governo sobre a perda do dispositivo. O bloqueio é efetuado instantaneamente, sem a necessidade de apresentação de boletim de ocorrência.