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Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF
Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, disse nesta segunda-feira (8) que não se pode confundir "paz e união com impunidade". A declaração aconteceu durante a cerimônia "Democracia Inabalada", que marca um ano dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

"O fortalecimento da democracia não permite confundirmos paz e união com impunidade, apaziguamento ou esquecimento. Impunidade não representa paz nem união. O apaziguamento também não representa paz, nem União”, disse.

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O ministro ainda garantiu punição a todos os envolvidos pela destruição dos prédios dos Três Poderes. "Todos, absolutamente todos aqueles que pactuaram covardemente com a quebra da democracia e tentaram instalar um estado de exceção serão devidamente investigados, processados e responsabilizados na medida de suas culpabilidades", ressaltou.

A cerimônia que relembra os atos antidemocráticos contou ainda com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, de ministros do governo e do STF, e de governadores e parlamentares.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), cancelou a participação por conta de um problema de saúde de um familiar.

Ainda no discurso, Moraes defendeu a regulamentação das redes sociais.

"Também é o momento para olharmos para o futuro e reafirmarmos a urgente necessidade de neutralização de um dos grandes perigos modernos da democracia, a instrumentalização das redes sociais pelo populismo digital extremista", afirmou.

"Não há razoabilidade em se manter redes sociais, big techs, internet como terra de ninguém. O que vale para o mundo real deve valer para o mundo digital”, acrescentou. 

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