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Brasileiro libertado no Equador agradece apoio e diz que ainda não pode revelar tudo sobre sequestro

Thiago Allan Freitas foi sequestrado durante onda de violência no Equador; empresário usou redes sociais dizendo que o “pior já passou”


11/01/2024 18h47

O empresário brasileiro Thiago Allan Freitas, que foi sequestrado no Equador por uma facção criminosa, usou as redes sociais para atualizar sua situação após ser libertado. Em um vídeo, ele falou que o “pior já passou”, mas que ainda não pode falar sobre tudo o que passou nos últimos dias.

“Vim fazer esse vídeo para agradecer a todos, as orações e as ajudas que enviaram. Agradecer primeiramente a Deus por essa possibilidade de ter uma segunda chance. Um agradecimento especial a Polícia Nacional, que foram incríveis e muito rápidos. Eles estão me ajudando e sempre vendo se preciso de algo”, disse.


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Ao final, o brasileiro, que tem uma churrascaria na cidade de Guayaquil chamada La Brasa, disse que publicou o material para tranquilizar todos os conhecidos.

Na última quarta-feira (11), o Itamaraty informou o sequestro de Freitas. O homem de 38 anos foi levado por criminosos armados em meio à crise na segurança pública, causada pelo fortalecimento de facções criminosas no país.

O filho dele, Gustavo, publicou um vídeo nas redes sociais afirmando que houve pedido de resgate e que a família já teria enviado todo o dinheiro disponível para os sequestradores.

Situação atual do Equador

Após o líder de uma das maiores gangues locais fugir da prisão, o governo do país decretou estado de exceção, que terá vigência de 60 dias. Durante o período em que ele estará em vigor, a população será submetida a um toque de recolher entre 23h e 5h e à proibição de reuniões. Nessas condições, as autoridades também não precisam de mandados para entrar em uma residência.

Fito” é líder da gangue Los Choneros, uma das maiores e mais influentes da nação. Após sua fuga, a medida que permite que as Forças Armadas vão às ruas apoiar o trabalho da polícia foi acionada sob o pretexto de uma “grave comoção interna” na nação. O presidente Daniel Noboa, por sua vez, decretou "conflito armado interno" na última terça-feira (9).

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