Polícia Civil registra queda de helicóptero em São Paulo como homicídio culposo

A Polícia Civil de São Paulo registrou como homicídio culposo, ou seja, quando não há intenção de matar, a queda do helicóptero que foi encontrado em uma área de mata em Paraibuna, a cerca de 125 quilômetros da capital paulista.

Os quatro tripulantes morreram no acidente. A aeronave foi encontrada na última sexta-feira (12), 12 dias após o início das buscas.

Segundo informações divulgadas pelo portal g1,o boletim de ocorrência aponta que o piloto do helicóptero, Cassiano Tete Teodoro, foi incluído como autor e vítima do homicídio culposo.

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Além disso, o documento mostra ainda que três dos quatro corpos foram encontrados presos à fuselagem da aeronave. O quarto corpo estava próximo aos escombros.

Além da investigação da Polícia Civil, a Força Aérea Brasileira (FAB) também investiga o acidente. As autoridades buscam identificar as causas que levaram à queda da aeronave.

Relembre o caso

O helicóptero, um Robinson R44 fabricado em 2001, desapareceu no dia 31 de dezembro. A aeronave decolou no Campo de Marte e tinha como destino Ilhabela, no litoral norte do estado, que fica a 42 km do ponto da queda.

A aeronave estava em um local de mata fechada e foi localizada por equipes do Comando de Aviação da Polícia Militar após 12 dias de buscas.

Pouco antes da queda, o piloto Cassiano Tete Teodoro, de 44 anos, fez um pouso de emergência próximo a uma represa em Paraibuna. O helicóptero foi encontrado a 10 km do local onde foi feita a primeira parada.

Todas as quatro pessoas a bordo do helicóptero foram encontradas mortas. Além do piloto Cassiano Tete Teodoro, estavam a bordo do helicóptero Luciana Marley Rodzewics Santos, de 46 anos, a filha dela, Letícia Ayumi Rodzewics Sawunoto, de 20, e Rafael Torres, um amigo da família, de 41 anos.

Os corpos das quatro vítimas foram enterrados no último domingo (14) em São Paulo.

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