O presidente Luiz Inácio Lula da Silva formalizou nesta quinta-feira (18) um acordo de parceria com o estado da Bahia e com o Senai Cimatec para a construção do Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia.

O Palácio do Planalto destaca que esse empreendimento marca a entrada do Brasil no mercado aeroespacial, que movimentou US$ 807,7 bilhões em 2023, com a expectativa de atingir US$ 1,4 trilhão até 2032.

Leia mais: Inscrições para "Enem dos Concursos" começam nesta sexta-feira (19); saiba como participar

Futuro secretário nacional de Segurança diz que quer polícia efetiva com respeito aos direitos humanos

Lula anunciou, durante a cerimônia de assinatura do acordo em Salvador, que pretende realizar viagens pelo Brasil “para mostrar que coisas boas acontecem nesse país”, como exemplo este parque que será desenvolvido em uma Base Aérea na cidade.

O presidente visitará Pernambuco, para a cerimônia de retomada das obras da Refinaria Abreu e Lima, e o Ceará, para o lançamento de uma unidade regional do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), ainda nesta semana.

O Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia é consequência de um acordo de cooperação técnica assinado em outubro de 2023. De acordo com o Planalto, o local se dedicará ao estímulo da educação, à condução de pesquisas avançadas e à promoção da inovação no campo aeroespacial, abrangendo engenharia de aeronaves, pesquisa, formação acadêmica e capacitação de mão de obra.

A União cedeu a área ao Senai Cimatec, que ficará responsável pela administração da unidade. O parque, de acordo com o governo, se concentrará em quatro áreas principais: Espaço, Defesa, Mobilidade Aérea Avançada e Aeronáutica Comercial.

Dentre as disciplinas a serem desenvolvidas no parque, incluem-se sistemas avançados de voo e controle de tráfego aéreo, engenharia aeroespacial, novas tecnologias de energia e propulsão, e cibersegurança aeroespacial.