Javier Milei enfrenta nesta quarta-feira (24) a primeira greve geral na Argentina desde que assumiu a presidência do país. Convocada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT), a paralisação estampa a frase "o país não está à venda".
O início das manifestações está previsto para as 12h. No total, os protestos devem durar 12 horas. Além da CGT, que atualmente é a maior central sindical da nação, a Confederação de Trabalhadores Argentinos (CTA), segunda maior organização do meio, também aderiu aos atos.
Como diversos trabalhadores do setor aéreo anunciaram adesão à greve, diversos voos - dentre eles, estão 33 viagens da Gol e da Latam – foram cancelados. Já o transporte público argentino deve operar normalmente até as 19h.
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A principal razão pela paralisação de hoje é a luta do povo argentino contra o "decretaço", documento de Milei que é alvo de uma ação coletiva - já admitida pela Justiça federal do país - de organizações civis que, por sua vez, visa declará-lo inconstitucional.
Em teoria, o Decreto de Necessidade e Urgência (DNU) busca viabilizar uma possível desregulação econômica do país.
Embora já tenha entrado em vigor, a proposta – que modificou e/ou revogou mais de 350 regras – ainda pode ser barrada pelo Congresso argentino.
A iniciativa do novo presidente argentino desregulamenta o serviço de internet via satélite, flexibiliza o mercado de trabalho e revoga diversas leis, dentre outros pontos.
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