A tragédia de Brumadinho (MG), que vitimou 270 pessoas após o rompimento de uma barragem da empresa Vale no dia 25 de janeiro de 2019, completa exatos cinco anos nesta quinta-feira (25).
Mesmo sendo um dos maiores desastres da história da mineração, o maior acidente de trabalho de todo o Brasil e o segundo maior acidente industrial do século, não houve nenhuma punição contra os responsáveis. Também não há previsão para quando a operação de buscas, que é a maior já vista no país, termine.
Cerca de um ano após a catástrofe, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) apresentou uma denúncia à Justiça mineira contra 16 pessoas, além da própria Vale e da TÜV SÜD, empresa alemã que confirmou a segurança da construção. No entanto, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu extinguir o processo e todos os denunciados deixaram de ser réus.
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Posteriormente, a denúncia do MPF foi acatada pela Justiça Federal. Todas as pessoas jurídicas foram denunciadas por crimes contra a fauna, contra a flora e de poluição. Todos os delitos estão inclusos nas denúncias contra as pessoas físicas, com um adicional de homicídio qualificado.
Os réus, além da Vale e da Tüv Süd, são Fábio Schvartsman, Silmar Magalhães Silva, Lúcio Flavio Gallon Cavalli, Joaquim Pedro de Toledo, Alexandre de Paula Campanha, Renzo Albieri Guimarães de Carvalho, Marilene Christina Oliveira Lopes de Assis Araújo, César Agusto Paulino Grandchamp, Christina Heloíza da Silva Malheiros, Washington Pirete da Silva, Felipe Figueiredo Rocha, Chris-Peter Meier, Arsênio Negro Junior, André Jum Yassuda, Makoto Namba e Marsílio Oliveira Cecílio Júnior.
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