Carlos vai depor à Polícia Federal nesta terça-feira (30), diz Jair Bolsonaro
Vereador foi alvo de uma operação de busca e apreensão nesta segunda-feira
29/01/2024 19h34
O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) deve prestar depoimento à Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (30). A oitiva não teria relação com as buscas e apreensões realizadas nesta segunda por suposta existência de uma "Abin paralela”.
Segundo Bolsonaro, o depoimento já estava marcado “há alguns dias”, mas estava em segredo de Justiça.
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“Ele vai com advogado para evitar qualquer possível exagero. Ele vai prestar depoimento, já está marcado há uns dias, estava em segredo de Justiça, tanto que não havíamos falado com ninguém. Por que não esperar para amanhã fazer as perguntas que tem que fazer? Que participação ele tem em Abin paralela, gabinete do ódio?”, disse em entrevista à CNN Brasil na tarde desta segunda-feira.
Em uma rede social, Fábio Wajngarten, advogado e ex-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da gestão Bolsonaro, afirmou que o depoimento foi agendado na última semana.
Entenda operação de hoje
A Polícia Federal (PF) cumpriu nesta segunda-feira (29) mandados de busca e apreensão contra pessoas que receberam informações da chamada “Abin Paralela”. Um dos alvos foi o vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos).
A busca e apreensão foi autorizada na casa de Carlos e no seu gabinete na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. A PF também esteve em Angra dos Reis, local onde a família Bolsonaro fez uma transmissão nas redes sociais.
Autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a operação investiga uma suposta organização criminosa que teria se instalado na Abin.
Um dos alvos é o deputado federal Alexandre Ramagem (PL/RJ), ex-diretor da Abin durante o governo Jair Bolsonaro (PL). Investigadores apontam que o monitoramento ilegal foi utilizado em situações pessoais ou políticas
Mais cedo, em entrevista à Jovem Pan, Bolsonaro negou o funcionamento de uma Agência Brasileira de Inteligência (Abin) paralela durante o seu mandato.
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“Nunca existiu Abin paralela para proteger quem quer que seja. É uma perseguição implacável que, no meu entender, o objetivo é esculachar. Eu não tenho nada a ver com essa questão da busca e apreensão”, ressaltou .
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