Eduardo Paes (PSD), prefeito do Rio de Janeiro, decretou estado de emergência em saúde pública devido ao número de casos da dengue.
A medida foi divulgada no Diário Oficial do município desta segunda-feira (5), dia em que a Prefeitura do Rio de Janeiro inaugura três de 10 polos de atendimento a pacientes com a virose.
A primeira unidade ficará em Curicica, na Clínica da Família Raphael de Paula Souza. O segundo e o terceiro, respectivamente, ficarão na Policlínica Lincoln de Freitas Filho, em Santa Cruz, e no Posto de Saúde Belisário Pena, em Campo Grande.
O investimento de R$ 2 milhões para a compra de testes rápidos também foi anunciado. O município autorizou a abertura da licitação, que será por um pregão eletrônico. Quem levará será a empresa que oferecer o menor preço.
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Apenas em janeiro, o estado registrou 17.544 casos. O número é 12 vezes maior que o registrado durante a mesma época no ano passado (1.441). Dos 92 municípios fluminenses, 14 apresentam taxa de incidência acima de 500 casos por 100 mil habitantes. Os destaques são Itatiaia, Cambuci, Resende e Piraí.
De acordo com Nísia Trindade, ministra da Saúde, a pasta irá apresentar o cronograma de vacinação contra a doença em todo o país em algumas horas. Os municípios prioritários que vão receber as doses do imunizante já foram definidos.
Na última sexta-feira (2), o Rio de Janeiro apresentou um plano de contingência para assistência da população e combate ao Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Entre as medidas estão:
Criação do Centro de Operações de Emergência (COE-Dengue);
Dedicação de leitos exclusivos a pacientes com dengue nos hospitais da rede municipal;
Uso de carros-fumacê nas regiões com maior incidência de casos;
Entrada compulsória em imóveis fechados e abandonados.
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