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Ministra da Saúde afirma que vacina da dengue não é resposta imediata para epidemia da doença

Pelo perfil da vacinação, Nísia Trindade alerta que imunizante não é resposta direta contra os atuais casos da doença


05/02/2024 12h00

A ministra Nísia Trindade (Saúde) afirmou nesta segunda-feira (5) que, apesar de ser muito importante, a vacina contra dengue não é uma resposta direta ao atual cenário da doença. A principal justificativa é o intervalo de três meses entre as duas doses.

A declaração foi dada durante inauguração do primeiro polo municipal de atendimento para pacientes com dengue, em Curicica, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Eduardo Paes (PSD), prefeito do Rio de Janeiro, decretou estado de emergência em saúde pública nesta segunda (5) devido ao número de casos da dengue. São mais de 11 mil casos só em 2024.

A distribuição das doses de vacina contra dengue começa nesta semana. Ao todo, 512 municípios receberão o imunizante. Alta transmissão da doença e incidência do sorotipo 2 do vírus foram os critérios usados pela pasta. A previsão do governo é vacinar cerca de 3,2 milhões de pessoas em 2024.

Leia também: Ao menos 112 pessoas morreram nos incêndios florestais que atingem o Chile

De acordo com o Ministério da Saúde, o país possui mais de 260 mil casos prováveis de dengue.

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