O estado norte-americano de Oregon anunciou a ocorrência do primeiro caso de peste bubônica em humanos em nove anos. Segundo as autoridades de saúde, a contaminação partiu de um gato de estimação.
Nos Estados Unidos, a pessoa infectada, o gato e familiares próximos foram isolados para tratamento. As autoridades de saúde acreditam que a comunidade onde ocorreu o caso não corre risco.
Entre 2010 e 2015, foram 3.248 casos em todo o mundo e 584 mortes.
Em geral, a contaminação acontece por picada de pulga ou manuseio de animal infectado. Provocada por uma bactéria, em séculos passados, a peste bubônica, também conhecida como “peste negra”, foi responsável pela morte de milhões de pessoas na Europa.
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Hoje, a doença é considerada rara. Na fase inicial, é facilmente tratável e os sintomas são febre, dor de cabeça, dores musculares, fraqueza, além de gânglios linfáticos inchados e doloridos.
Se não for tratada corretamente, a bactéria pode entrar na corrente sanguínea e causar também outros sintomas como: calafrios, dor abdominal, choque, sangramentos na pele ou no nariz e dedos de pés e mãos enegrecidos.
A forma mais grave e fatal é quando a bactéria entra nos pulmões e provoca uma pneumonia de rápido desenvolvimento. Esse estágio é o único em que a doença pode ser transmitida de pessoa para pessoa pela inalação de gotículas infecciosas.
O Brasil não registra casos de peste bubônica desde 2005.
Assista à matéria sobre o tema que foi ao ar esta terça-feira (13) no Jornal da Cultura:
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