Levantamento do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS) sobre investimento militar dos países revelou que os gastos com armas no ano passado foram os maiores desde a Segunda Guerra Mundial.
Os investimentos militares globais cresceram 9% em 2023, puxados pelos Estados Unidos, China e Rússia. Somados, os governos do mundo todo gastaram US$ 2,2 trilhões em armas. Esse valor corresponde a tudo o que a economia brasileira produz em um ano inteiro.
“O agravamento das tensões em todo o mundo elevou os gastos militares mundiais ao recorde dos levantamentos do IISS. E os números de 2024 devem ficar ainda maiores”, informou Bastian Giegerich, diretor do IISS.
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Os principais focos de conflito no mundo atualmente são a invasão da Ucrânia pela Rússia e a guerra de Israel contra o Hamas. Há também a constante ameaça da China invadir a Ilha de Taiwan.
“Desde a invasão da Crimeia pela Rússia, uma década atrás, os países da OTAN vêm elevando seus investimentos militares ano a ano”, completou Giegerich.
Um dos focos dos investimentos militares são as armas automáticas não pilotadas, os drones. Eles estão ajudando a Ucrânia a equilibrar o conflito contra os russos, que possuem um poder de fogo maior. Forças armadas e empresas bélicas correm para desenvolver e vender equipamentos desse tipo.
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