Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Reprodução/Instagram/@renato_cariani
Reprodução/Instagram/@renato_cariani

O influenciador fitness Renato Cariani e outras quatros pessoas se tornaram réus no caso que apura desvio de produtos químicos para produção de drogas. A Justiça de Diadema aceitou a denúncia do Ministério Público de São Paulo (MP/SP). Os acusados têm 10 dias para apresentarem suas defesas.

"Foram identificadas sessenta transações dissimuladas vinculadas à atuação desta associação para o tráfico, totalizando, aproximadamente, doze toneladas de produtos químicos (fenacetina, acetona, éter etilico, ácido clorídrico, manitol e acetato de etila), o que corresponde a mais de quinze toneladas de cocaína e crack prontas para consumo", disse o MP na denúncia.

Além de Cariani, Roseli Dorth, Fabio Spinola Mota, Andreia Domingues Ferreira e Rodrigo Gomes Pereira também viraram réus.

Como medida cautelas, a Justiça determinou que todos entreguem os passaportes em até 24 horas.

Leia também: Bruninho anuncia retorno ao vôlei brasileiro na próxima temporada

Os cinco foram acusados de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

Entenda o caso

Segundo a investigação da PF, Cariani e mais duas pessoas, Fabio Spinola Mota e Roseli Dorth falsificaram notas fiscais de vendas de insumos da Anidrol Produtos para multinacionais farmacêuticas. Mas os produtos não iam para as empresas. Eles eram desviados para a fabricação de cocaína e crack.

"As investigações revelaram, ainda, que os envolvidos empregavam diversas metodologias para ocultar e dissimular a procedência ilícita dos valores recebidos, tais como interpostas pessoas e constituição de empresas fictícias", explicou a polícia em nota.

Todos foram indiciados pelos crimes de tráfico equiparado, associação para tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. O relatório final não pediu a prisão de nenhum dos indiciados. Todos poderão responder em liberdade.

As autoridades passaram a suspeitar após a Receita Federal verificar depósitos suspeitos de mais de R$ 200 mil feitos pela AstraZeneca para a Anidrol. A multinacional negou a compra de produtos da empresa do influencer e de sua sócia.

O que diz Cariani desde o início do caso

Desde que sua empresa foi alvo da operação da PF, o influenciador tem usado suas redes sociais para dizer que é inocente e explicar para seu público tópicos das investigações.

"Fui surpreendido com um mandado de busca e apreensão da polícia na minha casa, onde eu fui informado que não só a minha empresa, mas várias empresas estão sendo investigadas num processo que eu não sei, porque ele corre em 'processo de justiça' [sic]. Então, meus advogados agora vão dar entrada pedindo para ver esse processo e, aí sim, eu vou entender o que consta nessa investigação", afirmou em vídeo.

Leia também: Imagem mostra buraco na parede da cela de onde fugiram os dois presos em Mossoró

Ele ainda informou que que seus advogados ainda não tiveram acesso ao processo na época.

No dia 18 de dezembro, prestou depoimento na sede da PF em São Paulo e sua defesa disse que respondeu a todas as perguntas que foram feitas.