Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), usou as redes sociais neste domingo (18) para informar que o segundo maior hospital da Faixa de Gaza “não é mais funcional”. Além de não conseguir mais atender pacientes, equipes da organização foram proibidas de entrar no estabelecimento.
"O hospital Nasser em Gaza não funciona mais, depois de um cerco de uma semana seguido de um ataque contínuo. Tanto ontem como anteontem, a equipe da OMS não foi autorizada a entrar no hospital para avaliar as condições dos pacientes e as necessidades médicas críticas, apesar de chegar ao complexo hospitalar para entregar combustível junto com parceiros", disse o diretor.
Nasser hospital in #Gaza is not functional anymore, after a weeklong siege followed by the ongoing raid.
— Tedros Adhanom Ghebreyesus (@DrTedros) February 18, 2024
Both yesterday and the day before, the @WHO team was not permitted to enter the hospital to assess the conditions of the patients and critical medical needs, despite…
O Hospital Nasser fica localizado em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza. Na última quinta-feira (15), ele foi invadido por Forças de Defesa de Israel para retirada de suspeitos de terrorismo. Além disso, queriam resgatar possíveis corpos de reféns.
Os militares informaram que a operação foi um "esforço para evacuar os residentes do hospital, a fim de reduzir os danos aos não envolvidos". Foi aberta uma passagem para evacuar os civis.
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Há cerca de 200 pacientes internados em Nasser, sendo que 20 precisam ser transferidas para outros centros médicos com urgência.
A operação de Israel interrompeu o fornecimento de oxigênio e combustível no hospital. De acordo com o Ministério da Saúde do Hamas, cinco pacientes morreram.
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