A Polícia Federal encontrou trocas de mensagens entre o influenciador Renato Cariani e sua parceira de negócios, identificada como Elen, que indicam um esquema fraudulento para compra de Norditropin, conhecido como “GH”, que é um hormônio de crescimento.
O empresário usava o nome de crianças para conseguir adquirir o medicamento. "Amiga, consegue dois nomes de crianças com os dados dos pais para mim, por favor. Preciso comprar mais daquele medicamento", escreveu ele.
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As trocas de mensagens ocorreram em julho de 2017 e foram anexadas ao inquérito da PF. O influenciador foi indiciado por suspeita de desvio de produtos químicos para a produção de toneladas de drogas para o narcotráfico.
Cariani e dois amigos também foram indiciados pelos crimes de tráfico equiparado, associação para tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. A investigação não pediu as prisões dos três indiciados. Todos respondem em liberdade.
A conclusão da PF foi encaminhada para o Ministério Público Federal (MPF), que poderá ou não denunciar o grupo pelos crimes. Caso sejam julgados pelas eventuais acusações e, posteriormente, condenados, poderão ser presos.
Renato tem mais de 7 milhões de seguidores no Instagram e 6 milhões de seguidores no canal do YouTube. Os vídeos acumulam 1 bilhão de visualizações.
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