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Reprodução/Agência Senado
Reprodução/Agência Senado

A geração de lixo no mundo será de 3,8 bilhões de toneladas em 2050 caso não haja uma alteração nos modelos de consumo e descarte de materiais. Isso foi o que mostraram dados inéditos divulgados nesta quarta-feira (28) durante a 6ª Assembleia das Nações Unidas para o Ambiente (Unea-6), em Nairóbi, capital do Quênia.

Intitulado Global Waste Management Outlook 2024 (GWMO 2024), o relatório faz a previsão de que entre 2020 e 2050 os resíduos sólidos urbanos cresçam cerca de 80%, sendo que em 2023 o número foi estimado em 2,3 bilhões de toneladas.

As projeções ainda mostram que se for adotado um modelo de economia circular, em que a produção de resíduos e o crescimento econômico aconteceria por meio de práticas empresariais sustentáveis, poderia ser gerado um ganho líquido total de US$ 108,5 bilhões.

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Além disso, o levantamento apontou que 2,7 bilhões de pessoas em todo o mundo não têm acesso aos serviços básicos de limpeza urbana, como o de coleta de lixo.

No cenário brasileiro, a produção de resíduos deve crescer mais de 50%, podendo chegar a 120 milhões de toneladas por ano até 2050.

A Unea-6 tem entre os principais objetivos a expansão do multilateralismo para o enfrentamento da tripla crise planetária, da mudança climática, perda da biodiversidade e poluição.

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