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O Governo do Estado de São Paulo decretou nesta terça-feira (5) estado de emergência para a dengue.

A decisão foi tomada pelo Centro de Operações de Emergências (COE), grupo coordenado pela Secretaria Estadual da Saúde (SES). Para Geraldo Reple, presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde de São Paulo (Cosems), a iniciativa irá colaborar para que decisões sejam tomadas de forma mais rápida.

A medida ocorre após 31 mortes serem confirmadas e mais de 130 mil casos serem registrados em 2024. Os dados foram divulgados na segunda-feira (4) pela pasta. Até o momento, outros 122 óbitos são investigados.

O decreto permitirá que o estado e municípios implementem ações com maior agilidade e, também, receber recursos adicionais do Governo Federal. Cada município, a partir da análise de seu cenário epidemiológico, poderá utilizar a medida estadual para decretar emergência em âmbito local. Em São Paulo, os recursos serão destinados, prioritariamente, para aquisição de máquinas de nebulização e insumos, contratação de pessoas e ampliação da capacidade da rede.

De acordo com Regiane de Paula, coordenadora em saúde da Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD), o Plano de Ação à Emergência em Saúde Pública, que aborda uma sequência de ações diferenciadas e construídas a partir da experiência no enfrentamento das transmissões anuais de dengue, foi apresentado.

"Ele nos norteará em ações dos principais eixos envolvidos no controle das arboviroses: vigilâncias epidemiológica, laboratorial e sanitária, controle vetorial, a assistência à saúde, educação/comunicação e mobilização social, para os diversos cenários de transmissão, tanto municipal, quanto regional e estadual".

Para priorizar a transferência de pacientes na rede estadual, que necessitem de leitos de alta complexidade, a secretaria atualizou a orientação para a Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (Cross), para que todos que apresentem suspeita para dengue tenham prioridade.

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As mortes confirmadas foram registradas em 21 municípios entre 1º de janeiro e 4 de março. Saiba onde:

Bebedouro: uma morte;

Bariri: duas mortes;

Bauru: uma morte;

Pederneiras: duas mortes;

Bragança Paulista: uma morte;

Campinas: uma morte;

São Paulo: duas mortes;

Franca: uma morte;

Restinga: uma morte;

Marília: três mortes;

Guarulhos: três mortes;

Suzano: uma morte;

Batatais: uma morte;

Ribeirão Preto: duas mortes;

Serrana: uma morte;

Mauá: uma morte;

Parisi: uma morte;

Votuporanga: uma morte;

Pindamonhangaba: duas mortes;

Taubaté: duas mortes;

Tremembé: uma morte.

Devido ao alto números de casos, a população deve ficar atenta a sintomas, como: febre alta, dor no corpo e nas articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, dor de cabeça e manchas vermelhas pelo corpo.

O combate ao Aedes aegypti exige um empenho grande da sociedade, que precisa eliminar os focos de água parada nos lares. O portal “Dengue 100 Dúvidas”, lançado pelo Governo do Estado de São Paulo para informar a população, traz as principais dúvidas sobre as doenças causadas pelo mosquito causador da dengue e outras doenças.

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