O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), proibiu o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros investigados por suposta tentativa de golpe de Estado de irem a eventos ligados às Forças Armadas e às polícias militares.
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De acordo com o portal UOL, os investigados estão proibidos de participar de cerimônias, festas ou homenagens realizadas no Ministério da Defesa, na Marinha, na Aeronáutica, no Exército e nas Polícias Militares. No caso de descumprimento, estarão sujeitos a multa diária de R$ 20.000.
Moraes justificou a ordem com a suposta tentativa dos investigados, com apoio das Forças Armadas, de realizar um golpe de Estado para manter Bolsonaro na Presidência da República. O ministro também apontou omissão da Polícia Militar do Distrito Federal na invasão dos prédios dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de Janeiro.
No dia 8 de fevereiro, Bolsonaro e aliados foram alvo da operação Tempus Veritatis, da PF (Polícia Federal). O ex-presidente foi à PF em 22 de fevereiro para prestar esclarecimentos, mas se manteve em silêncio.
Além de Bolsonaro, veja a ordem tem como alvos:
Augusto Heleno, ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional);
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;
Walter Braga Netto (PL), ex-ministro da Casa Civil e candidato a vice-presidente na chapa com Bolsonaro em 2022;
Paulo Sergio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
Valdemar Costa Neto, presidente do PL.
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