A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (13) medidas no combate à dengue, que irão custar R$ 240 milhões aos cofres públicos.
O valor prevê a contratação de 3.200 agentes de saúde para as 32 subprefeituras, que terão que localizar os focos do mosquito e auxiliar na conscientização da população, e de 500 médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem, que atuarão nas unidades de saúde e em tendas que serão montadas para atendimento médico.
Outra novidade é que, a partir da próxima segunda-feira (18), as 80 unidades de Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAS) passarão a funcionar até às 22h. 30 novos carros de nebulização contra o Aedes aegypti, que atuam com disparo de larvicida em locais que os profissionais não conseguem alcançar, também serão adquiridos.
Até esta terça-feira (12), o estado de São Paulo contabilizou 60 mortes causadas pela dengue em 2024, segundo dados divulgados pelo painel de controle da doença da Secretaria Estadual da Saúde (SES). Os dados ainda apontam 195.817 casos confirmados e outros 154 óbitos ainda são investigados.
Na semana passada, o Governo do Estado de São Paulo decretou estado de emergência. A medida, entretanto, ainda não foi tomada pela capital paulista, o que de acordo com o prefeito Ricardo Nunes (MDB), deve ocorrer assim que critérios técnicos forem observados.
Na capital, são oito mortes registradas, sendo que 75% delas ocorreram em menos de sete dias após o início dos sintomas. 47.409 casos confirmados de dengue foram registrados na cidade.
A dengue é transmitida pela picada do mosquito, por isso, a melhor forma de evitar a transmissão é combater a proliferação do inseto. O uso de repelentes, se possível, também pode ajudar.
Entre os principais sintomas, estão: febre alta, dor no corpo e nas articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. Ao apresentá-los, o cidadão deve procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) imediatamente.
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