Páscoa mais cara: alimentos que compõem almoço têm alta de até 40%
Produtos da cesta de páscoa registraram aumento acima da inflação
13/03/2024 15h12
Dor de cabeça na hora de preparar o almoço de páscoa. Os alimentos que compõe uma das refeições mais tradicionais do calendário brasileiro estão mais caro. Comparado ao mesmo período do ano passado, a alta média dos produtos que compõe a cesta de páscoa é de 8,84%, acima da inflação. Há alguns produtos que estão 40% mais caro, como o azeite.
“Houve uma quebra de safra na produção de azeite em países europeus que são líderes, principalmente Espanha, Portugal e Grécia. E com essa redução da oferta de azeite no mercado internacional, o preço subiu praticamente no mundo inteiro. Como o Brasil não é um produtor destacado, acaba importando esse produto. Então chegou bem mais caro para a gente”, explica o economista André Braz.
Outro alimento tradicional da páscoa registrou um aumento. O bacalhau registrou alta de 36%. Já os ovos de páscoa registrou crescimento de 8%.
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“[O bacalhau] sobe em função também da variação cambial. Sempre que há uma desvalorização da nossa moeda, importar o produto fica mais caro, então a demanda também na véspera da páscoa aumenta”, completa Braz.
Para quem não consegue bancar a cesta de páscoa mais tradicional, há opções para substituir. No lugar do azeite, o óleo de gergelim pode ser uma opção. A manteiga é mais barata, mas é de origem animal, e não vegetal.
“Outras alternativas ao azeite são o óleo de amendoim e algodão. Os preços costumam ser mais acessíveis, mas a única orientação que a gente dá é não consumir cru, porque eles são utilizados para refogar. Então, pode ser feito, por exemplo, nessa preparação quente do prato. Lembrando que para economia também é usar pouco todas as gorduras. A gente consegue ter uma durabilidade melhor desses alimentos”, afirma a nutricionista Luna Azevedo.
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