Ministro da Justiça diz que espera anunciar fim do caso Marielle 'em breve'
Assassinatos da vereadora e do motorista Anderson Gomes completam seis anos
14/03/2024 17h01
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, disse nesta quinta-feira (14) que espera anunciar "em breve" o fim das investigações do Caso Marielle, que apura o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. A declaração ocorreu durante entrevista ao jornal O Globo.
“Vamos resolver. As investigações estão avançando mesmo", afirmou. "O inquérito é sigiloso e o ministro não se mete nos inquéritos que são levados, mas as notícias que temos é que nós vamos encontrar os criminosos. Espero poder anunciar isso em breve".
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Em janeiro, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, declarou que as investigações sobre a morte de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes teriam uma “resposta final” no primeiro trimestre de 2024. A declaração foi dada em entrevista à rádio CBN.
“Esse é um desafio que a PF assumiu no ano passado. Estamos há menos de um ano à frente dessa investigação, de um crime que aconteceu há cinco anos, mas com a convicção de que ainda nesse primeiro trimestre a Polícia Federal dará uma resposta final do Caso Marielle”, ressaltou Rodrigues à época.
Vale lembrar que o inquérito que investigava os assassinatos saiu da Justiça do Rio de Janeiro e foi para o Superior Tribunal de Justiça em outubro do ano passado. Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, foi citado em uma delação premiada do ex-policial militar Élcio Queiroz, um dos envolvidos no caso.
No dia 14 de março de 2018, a vereadora carioca do PSOL, assim como o motorista, foi alvejada por tiros dentro de um carro na Rua Joaquim Palhares, no bairro do Estácio, que fica na Região Central do Rio de Janeiro.
Além das duas vítimas fatais, a assessora da política também se encontrava dentro do veículo e foi atingida por estilhaços, mas sobreviveu.
Naquela noite, Marielle havia participado de um evento chamado "Jovens Negras Movendo as Estruturas".
A socióloga e ativista foi eleita em 2016. Durante sua vida, ela defendeu pautas como o feminismo e os direitos humanos. A política também denunciou diversos casos de abuso policial em comunidades carentes da capital fluminense.
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