O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, rejeitou nesta sexta-feira (15) uma nova proposta de cessar-fogo apresentada pelo grupo Hamas. Na contramão da sugestão, ele aprovou um plano de ofensiva à cidade de Rafah, onde estão milhares de palestinos.
Na noite da última quinta-feira (14), o grupo extremista enviou sua contraproposta aos mediadores do acordo. Os reféns seriam libertados em troca de prisioneiros palestinos e da retirada, em etapas, das tropas israelenses da Faixa de Gaza. O Hamas também já não fala em um cessar-fogo imediato e permanente.
Netanyahu disse que as exigências continuam "ridículas", mas enviou uma delegação ao Catar para prosseguir com as negociações.
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A ofensiva à cidade de Rafah, aprovada pelo governo de Israel, deve impactar a metade da população de Gaza, que se deslocou com o início da guerra, e hoje se abriga em condições precárias no sul da região.
Alegando que este é o último reduto do Hamas, Netanyahu resiste à pressão internacional e disse que as forças israelenses se preparam para retirar os civis do local, mesmo em pleno Ramadã, mês sagrado dos muçulmanos.
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