A Rússia prendeu 11 suspeitos de envolvimento com o atentado que deixou 133 mortos em uma casa de shows perto de Moscou na sexta-feira (22).
O presidente Vladimir Putin fez um pronunciamento sobre o ocorrido neste sábado (23), no qual tentou incriminar a Ucrânia, apesar do Estado Islâmico ter assumido a responsabilidade. De acordo com o político, todos aqueles que planejaram e executaram o ataque serão identificados e punidos.
"Eles tentaram se esconder e fugiram em direção à Ucrânia, onde, segundo dados preliminares, foi preparada uma passagem para eles do lado ucraniano, para que conseguissem cruzar a fronteira”, afirma.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky negou as acusações feitas por ele, e disse que Putin tenta desviar a responsabilidade do massacre.
What happened in Moscow yesterday is obvious, and Putin and other scums are trying to shift the blame to someone else. Their methods are always the same. We have seen it all before. There were blown-up houses, mass shootings, and explosions. And they always blame others.
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) March 23, 2024
They… pic.twitter.com/N6WhZujMh9
Os Estados Unidos também defendem que os ucranianos não têm participação no ocorrido. No início do mês, o governo, inclusive, alertou a Rússia que terroristas planejavam tal ação.
Ao longo deste sábado (23), investigadores e equipes de resgate vasculharam os escombros do famoso complexo de concertos. Com as explosões que aconteceram, parte do prédio desabou e ficou completamente destruída.
Autoridades recolheram armas e objetos explosivos que estavam no local. Já do lado de fora, a população montou um memorial improvisado com flores e mensagens em homenagem às vítimas.
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