O juiz federal Luiz Augusto Iamassaki Fiorentini, Corregedor da Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, reconsiderou nesta quarta-feira (3) a decisão e determinou que o ex-PM Ronnie Lessa fique preso em Campo Grande por mais um ano.
O ex-policial militar é apontado como o responsável pela execução dos homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
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Fiorentini chegou a determinar o retorno de Lessa ao Rio de Janeiro, sob o argumento de que não havia recebido um pedido da Justiça fluminense para prorrogar o prazo de permanência no sistema federal, expirado em 21 de março. A mudança acontece após ele tomar ciência de uma decisão da 4ª Vara Criminal do Rio, do dia 19 de março.
O juiz Gustavo Gomes Kallil, da Justiça fluminense, aceitou o pedido do Ministério Público e decidiu manter Lessa no presídio federal de segurança máxima por até 3 anos. O juiz do MS autorizou a permanência pelo período de 1 ano.
Ronnie Lessa está preso desde 2019 e foi transferido para o MS em dezembro de 2020. Nos últimos meses, ele firmou acordo de delação premiada com a Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República, que foi homologado na semana passada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
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