Justiça nega novo pedido de prisão contra motorista de Porsche
TJ-SP impôs medidas cautelares ao empresário Fernando Sastre Filho no lugar da prisão
08/04/2024 21h07
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) negou o pedido de prisão preventiva feito pela Polícia Civil e pelo Ministério Público (MP) contra Fernando Sastre de Andrade Filho, o motorista do Porsche que bateu em um carro de aplicativo e causou a morte de Ornaldo da Silva Viana.
A decisão foi publicada nesta segunda-feira (8) pelo juiz Roberto Zanichelli Cintra, da 1ª Vara do Júri. Ao invés da prisão, o magistrado impôs algumas medidas cautelares ao empresário.
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Segundo o portal UOL, Fernando Sastre Filho terá que pagar R$ 500 mil em até 48 horas. O valor foi estabelecido a título de fiança. Além disso, ele não poderá sair da cidade por mais de oito dias.
A Justiça ainda estabeleceu que Fernando deverá manter distância mínima de 500 metros de Marcus Vinicius, vítima sobrevivente, de testemunhas e familiares de Marcus.
Outras medidas incluem a suspensão da CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e a entrega do celular para perícia.
Relembre o caso
O acidente envolvendo Fernando Sastre Filho aconteceu na madrugada de 31 de março, na avenida Salim Farah Maluf, zona leste da capital paulista. O motorista de um Porsche bateu na traseira de um Renault e matou o condutor do veículo. A vítima era um motorista de aplicativo.
De acordo com testemunhas, o carro de luxo estava em velocidade acima do limite para a via, que é de 50 km/h.
O condutor do Porsche foi indiciado por homicídio doloso, ou seja, quando há intenção ou se assume o risco de matar. Ele também deve responder por fuga do local do acidente e lesão corporal, em razão dos ferimentos sofridos pelo passageiro que estava com ele.
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