A Justiça Federal da Argentina determinou o bloqueio de bens e a quebra de sigilo bancário do ex-presidente Alberto Fernández. As informações são do Clarín e foram divulgadas na noite dessa terça-feira (9).

De acordo com o jornal, a investigação envolve um decreto publicado por ele em 2021, que obriga o setor público a contratar serviços de seguro exclusivamente com a empresa Nación Seguros.

Leia também: CCJ da Câmara retoma análise sobre prisão de Chiquinho Brazão nesta quarta (10)

O corretor Héctor Martínez Sosa, amigo do político, e María Cantero, ex-secretária dele e esposa de Sosa, também tiveram os bens bloqueados. Outras pessoas também estão sendo investigadas.

No mês de fevereiro, Fernandez, que deixou a Presidência da Argentina em dezembro de 2023, foi acusado de desvio de dinheiro público para a contratação irregular de seguros para funcionários públicos. Em entrevista, ele afirmou que não roubou nada e que não autorizou ou participou de nenhuma ação.

A investigação aponta que contratos foram fechados com a participação de outras seguradoras em forma de cosseguro. De acordo com a reportagem, essas negociações envolveram a participação de intermediários, como Héctor Martínez, que teriam recebido comissões em valores acima do praticado no mercado ou foram selecionadas de forma irregular por departamentos do governo.

Leia também: +Milionária pode pagar R$ 167 milhões no sorteio desta quarta-feira (10)