A reunião emergencial do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) ocorrida na tarde do último domingo (14) terminou sem nenhuma aprovação de possíveis resoluções sobre o ataque do Irã contra Israel.
Marcado por uma troca de acusações entre os países envolvidos, o encontro aconteceu em Nova York, nos Estados Unidos, e durou menos de uma hora e meia.
Na abertura da sessão, o secretário-geral da ONU declarou que a incidência de conflitos no Oriente Médio deixou a região sob “extremo perigo”. Ainda de acordo com António Guterres, há risco de uma “guerra total”.
“A ONU proíbe uso da força contra a integridade territorial de Estados-membros ou que esteja contra os propósitos das Nações Unidas. O princípio da inviolabilidade deve ser respeitado em todos os casos, de acordo com o direito internacional, como disse ao condenar o ataque ao consulado iraniano”, disse Guterres na ocasião.
Entenda o contexto
Aviões militares de Israel atingiram o consulado do Irã na capital síria Damasco no último dia 1º. O ataque matou sete agentes iranianos. Dentre as vítimas, estava Mohammad Reza Zahedi, comandante sênior da Guarda Revolucionária do Irã.
Posteriormente, o presidente do Irã já havia afirmado que o país responderia à altura o ataque israelense contra o consulado da nação na Síria. "Não ficará sem resposta", disse Ebrahim Raisi sobre o atentado.
Na sequência, Benjamin Netanyahu rebateu as falas de Raisi. O primeiro-ministro de Israel disse que a nação em questão age contra o estado judeu há anos. Ele também constatou que seu país vai se defender e contra-atacar quaisquer eventuais investidas por parte dos iranianos.
Na noite do último sábado (13), o Irã enviou drones e mísseis contra Israel em forma de retaliação.
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