CGU pune Sérgio Camargo, ex-presidente da Fundação Palmares, por assédio moral
Após investigação, Camargo fica impedido de ser indicado, nomeado ou de tomar posse para cargos por oito anos
17/04/2024 16h33
A Controladoria-Geral da União (CGU) puniu Sérgio Camargo, ex-presidente da Fundação Palmares, por denúncias de assédio moral em 2021. Dessa maneira, ele fica impedido de ser indicado, nomeado ou de tomar posse para cargos em comissão ou funções de confiança no governo Federal por oito anos.
O órgão ainda determinou a saída dele da função. Mas como saiu do cargo em 2022, a punição não precisou ser aplicada.
Em depoimento, Camargo negou todas as denúncias e afirmou que "em nenhum momento" suas atitudes se enquadraram "no conceito de assédio moral”.
De acordo com a CGU, as investigações mostraram que as denúncias eram verdadeiras. Ele foi acusado de tratamento sem urbanidade a diretores e coordenadores, hierarquicamente subordinados, da Fundação, violação da moralidade administrativa por promover demissões de terceirizados por motivos ideológicos e uso do cargo para contratar empregado terceirizado na fundação.
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Ao todo, 16 pessoas foram ouvidas, incluindo ex-funcionários, servidores públicos concursados, comissionados e empregados terceirizados.
O procurador Paulo Neto, autor de uma Ação Civil Pública contra Sérgio Camargo, concluiu que houve "perseguição político-ideológica, discriminação e tratamento desrespeitoso" na Fundação.
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