O major-general Aharon Haliva renunciou ao cargo de chefe da inteligência militar israelense. A notícia foi divulgada nesta segunda-feira (22) pelas Forças de Defesa de Israel em um comunicado publicado no Telegram.
A demissão teve como motivação falhas na segurança que permitiram o ataque liderado pelo Hamas no dia 7 de outubro. Na ocasião, cerca de 1.200 pessoas foram mortas e outras 250 foram feitas reféns.
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“Carrego aquele dia nefasto comigo desde então, dia após dia, noite após noite. Levarei para sempre comigo a terrível dor da guerra”, expõe em carta divulgada.
Após tomar essa decisão, Haliva, que serviu na FDI por 38 anos, se torna a primeira figura militar sênior a renunciar durante o conflito. O cargo será desocupado por ele quando o sucessor for nomeado.
O gabinete de guerra israelense, que é formado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, pelo ministro da Defesa Yoav Gallant, e Benny Gantz, presidente do Partido da Unidade Nacional, se reuniu nesse domingo (21) para discutir os esforços promovidos para libertar reféns que ainda se encontram detidos na Faixa de Gaza.
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