As autoridades da República Popular Democrática da Coreia - nome oficial da chamada “Coreia do Norte” ou “Coreia Popular” - afirmaram nesta terça-feira (23) que os testes militares realizados na última segunda (22) se tratavam da simulação de um eventual "contra-ataque nuclear".
Ontem, tropas coreanas dispararam mísseis balísticos de curto alcance em direção ao mar da costa leste do país. Um alerta foi emitido pela guarda costeira do Japão. Os projéteis teriam voado aproximadamente 300 quilômetros antes de caírem no oceano.
No início do ano, o governo da porção norte da Coreia demoliu um monumento que simbolizava a esperança de reconciliação com a porção sul. O Arco da Reunificação havia sido construído em 2000.
Provocações dos EUA
A escalada das tensões na região não começou hoje. Em meados de dezembro do ano passado, a Coreia Popular lançou um míssil balístico de curto alcance após os Estados Unidos enviarem um submarino nuclear à base naval de Busan, na República da Coreia.
Segundo o governo norte-coreano, o envio do USS Missouri à base sul-coreana pôde ter sido classificada como o "prelúdio de uma guerra nuclear".
Aproximadamente três semanas antes, outro submarino nuclear vindo dos EUA havia chegado a outra base sul-coreana. O último lançamento norte-coreano antes dessa situação havia acontecido em julho.
Possível guerra
Dias depois, Kim Jong-un deu ordem para as tropas norte-coreanas se prepararem para uma “possível guerra”. A informação foi divulgada pela agência estatal KCNA.
"Uma guerra pode explodir a qualquer momento na península devido aos movimentos temerários dos inimigos para nos invadir", disse o líder da nação.
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