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Kamikia Kisedje/Apib
Kamikia Kisedje/Apib

O Acampamento Terra Livre, maior mobilização indígena do Brasil, começou nesta semana em Brasília e vai até a próxima sexta-feira (26). O objetivo é pressionar os políticos por direitos dos povos indígenas e demarcação de terras.

Em 2024, quando completa 20 anos da primeira mobilização, o acampamento promete bater recorde de participação. São esperados 8 mil representantes de diversas etnias. O tema escolhido para este ano é “nosso marco é ancestral, sempre estivemos aqui”.


Para os indígenas, é urgente a garantia de direitos, como a demarcação de terras. De acordo com o Conselho Indigenista Missionário, existem 1.296 terras indígenas no Brasil, mas 530 não possuem qualquer tipo de demarcação.

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Na programação do acampamento, os indígenas participarão de uma sessão no Congresso Nacional. A ideia é sensibilizar os parlamentares que aprovaram a tese do Marco Temporal, apesar do Supremo Tribunal Federal (STF) ter considerado a matéria inconstitucional.

A agenda ainda conta com uma marcha até o Palácio do Planalto e manifestações contra a violência dentro dos territórios.

“O atual governo ainda não conseguiu estabelecer uma politica, de fato, segura de superação à violência no campo. Isso significa retomar a reforma agraria, que ficou parada ao longo dos anos, fazer a demarcação de terras indígenas, titulação de territórios quilombolas, que são mais de 1000 com processos abertos nas instancias federais. Tudo isso tá paralisado. Quanto mais demora, mais expostos ficam essas comunidades, esses povos que, diante de certa ausência ou omissão, outros grupos partem pro a ofensiva”, afirma Ronilson Costa, coordenador da Comissão Pastoral da Terra.

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