Chiquinho Brazão (sem partido) discursou no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados na sessão desta quarta-feira (24). Vale lembrar que é o próprio colegiado que analisa a possível cassação de seu mandato.
Suspeito de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco (PSOL-RJ), o deputado federal eleito pelo Rio de Janeiro em 2018 foi detido há cerca de um mês. O parlamentar foi expulso do União Brasil após seu nome ser relacionado ao escândalo, que também culminou na morte do motorista Anderson Gomes. Na época em que o atentado ocorreu, ele ainda era vereador na capital fluminense.
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"O que posso falar em minha defesa é que sou inocente e que vou provar. Não há muito o que dizer, porque, pela grande relevância desse crime, sei como a Câmara está nesse momento, está se passando, com todos os deputados que aí estão", disse o político durante seu pronunciamento, que feito por videoconferência.
Brazão também afirmou que, caso consiga provar sua inocência, gostaria que todos que o acusam de ter mandado matar sua ex-colega se desculpassem: "aqueles que já ouvi em outros momentos, se retratar futuramente em relação à minha família. Meus filhos, meus netos, meus irmãos, todos, com certeza, estão sofrendo muito devido à opinião popular".
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