Dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde desta sexta-feira (10) mostraram que o Brasil ultrapassou a marca de 2.400 mortes por dengue em 2024. Ao todo, são 2.451 óbitos e 4.603.825 casos prováveis da doença. Esse já é o ano com maior número de contaminações.
Vale lembrar que a projeção do ministério para o ano de 2024 era de, aproximadamente, 4,2 milhões de casos de dengue. A situação é pior do que o projetado.
Apesar dos números altos, 21 estados e no Distrito Federal registraram tendência de queda nos casos de dengue. Ceará, Maranhão, Pará e Tocantins estão com estabilidade e o Mato Grosso com tendência de alta.
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Para a pasta, a maior preocupação é com o Rio Grande do Sul. Devido às enchentes, há riscos de aumento no número de infecções. O mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus, deposita seus ovos em água parada.
O combate à dengue
A dengue é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, por isso, a melhor forma de evitar a transmissão é combater a proliferação. O uso de repelentes, se possível, também pode ajudar.
O Governo do Estado de São Paulo apresenta orientações que devem ser adicionadas ao dia a dia da população:
- Colocar o lixo em sacos plásticos e manter a lixeira sempre fechada;
- Folhas e tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas precisam ser removidos;
- Os pratos dos vasos de plantas devem ser cheios com areia até a borda. A troca deve ser realizada constantemente;
- O vaso de plantas aquáticas deve ser lavado com escova, água e sabão pelo menos uma vez por semana;
- Garrafas e recipientes que acumulam água devem ser sempre virados para baixo;
- Caixas d’água também devem permanecer fechadas e todos os objetos que acumulam água, como embalagens usadas, devem ser jogados no lixo.
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Os cidadãos também devem ficar atentos aos principais sintomas da doença, e caso apresentem algum deles, a recomendação é procurar atendimento médico.
- Febre alta;
- Dor no corpo e nas articulações;
- Dor atrás dos olhos;
- Mal-estar;
- Dor de cabeça;
- Manchas vermelhas no corpo;
- Dor abdominal intensa e contínua;
- Vômitos persistentes;
- Acúmulo de líquidos;
- Sangramento de mucosa;
- Irritabilidade.
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