O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados deve analisar na sessão desta quarta-feira (15) o pedido de cassação contra Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), preso desde o final de março por suspeita de ter sido um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco (PSOL-RJ).
A análise será baseada no relatório elaborado por Jack Rocha (PT-ES), que defende a cassação do mandato do deputado federal.
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No final do mês passado, o parlamentar discursou - por videoconferência - perante o mesmo colegiado. Na ocasião, ele alegou não ter envolvimento com o crime: "o que posso falar em minha defesa é que sou inocente e que vou provar. Não há muito o que dizer, porque, pela grande relevância desse crime, sei como a Câmara está nesse momento, está se passando, com todos os deputados que aí estão".
Brazão foi expulso do União Brasil após seu nome ser relacionado ao escândalo, que também culminou na morte do motorista Anderson Gomes. Na época em que o atentado ocorreu, ele ainda era vereador na capital fluminense.
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