Acusado de espancar e, consequentemente, matar sua companheira, o fisiculturista Igor Porto se tornou réu oficialmente na última quinta-feira (30).
Em nota, sua defesa alegou acreditar na instrução criminal e não estar surpresa com o fato de que a Justiça acatou a denúncia. O texto também aponta que os fatos não ocorreram exatamente como narra acusação e que isso será demonstrado.
O Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) argumenta que Porto cometeu o crime por meio cruel, o que impossibilitou a defesa da vítima. A denúncia também diz que as condições do assassinato configuram feminicídio.
Entenda o caso
Após levar sua mulher - que estava inconsciente no momento - ao hospital e dizer que ela caiu quando ambos estavam em casa, o atleta foi preso no último dia 17. A suspeita das autoridades é de que ele mesmo teria espancado a parceira, que se encontrava em estado gravíssimo, em coma e em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na época.
A mulher, que deu entrada no hospital uma semana antes de seu parceiro ser preso, morreu em decorrência de um traumatismo craniano 10 dias após ter sido internada.
A delegada do caso atua na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Aparecida de Goiânia (GO), na Região Metropolitana da capital. Segundo a profissional, a vítima continha "múltiplas lesões" quando deu entrada no hospital e esse tipo de lesão "não é condizente com uma queda".
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