Após Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, apresentar uma proposta de cessar-fogo entre Israel e Hamas, o premiê Benjamin Netanyahu negou ter sido ‘pressionado’ pela coligação que sustenta o governo dele a rejeitar o acordo.
Em entrevista ao The Sunday Times, o assessor de Relações Exteriores Ophir Falk afirmou que “não é um bom acordo, mas queríamos muito libertar os reféns, todos os reféns”.
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No entanto, a extrema-direita que integra o gabinete reagiu de forma negativa. Para Itamar Ben Gvir, ministro da Segurança Nacional, aceitar a proposta significaria desistir da destruição do Hamas. “Se o primeiro-ministro implementar o acordo promíscuo nas condições publicadas, o que significa o fim da guerra e a renúncia do Hamas, Otzma Yehudit dissolverá o governo”.
Após essa reação, o primeiro-ministro de Israel reafirmou que a eliminação do grupo está entre os principais objetivos e acrescentou que Biden não revelou todos os detalhes do acordo.
Dos aliados do parlamento ao povo nas ruas, a pressão vem de todos os lados. Em protesto, parentes de reféns foram à frente da Embaixada dos Estados Unidos, em Tel Aviv, para pedir que um acordo seja definido logo, junto com a renúncia de Netanyahu. Na segunda (3), o exército israelense confirmou a morte de mais quatro pessoas no dia 7 de outubro.
Solto após 129 dias sequestrado, o argentino Luis Har reflete sobre o plano: “Como todo plano que houver, para mim, é bem-vindo. O importante é trazer todos os reféns de volta, depois eles decidem sobre a guerra”, expõe.
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