No oriente médio, enquanto segue o impasse nas negociações de um cessar-fogo com o Hamas, Israel intensifica uma nova frente de ação contra o Hezbollah na fronteira com o Líbano.
Com a proposta de um cessar-fogo vinda dos Estados Unidos na mesa, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reuniu seu gabinete de guerra. Mas as discussões focaram principalmente nos crescentes ataques do Hezbollah ao norte.
Desde o início da guerra em Gaza, a região fronteiriça com o Líbano tem sido alvo de bombardeios, que aumentaram nos últimos dias. Na última segunda-feira (3) os ataques provocaram diversos incêndios. Em um deles, seis soldados israelenses ficaram feridos.
O exército de Israel tem respondido, ao mesmo tempo em que evita uma reação que possa abrir uma nova frente de guerra.
Nesta terça-feira (4), o chefe do estado-maior geral, Herzi Halevi, admitiu que está se aproximando do ponto em que uma decisão terá que ser tomada, e que as forças de Israel estão preparadas para uma possível ofensiva.
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Do outro lado, lideranças do Hezbollah dizem que não querem expandir o confronto com Netanyahu, mas que o grupo também está pronto para uma guerra total.
Diante dos ataques diários da milícia xiita, 70 mil israelenses foram retirados de suas casas no norte do país e passaram a viver como refugiados internos.
Enquanto isso, seguem os ataques na Faixa de Gaza. Segundo as autoridades palestinas, um bombardeio atingiu um campo de refugiados, matando três pessoas de uma família.
Diante da pressão internacional para aceitar um acordo, o grupo extremista Hamas criticou a posição israelense, a qual considera "nada clara", e informou que não aceitará nenhuma proposta sem um cessar-fogo permanente e a retirada das tropas de Gaza.
Saiba mais na matéria sobre o tema que foi ao ar nesta terça-feira (4) no Jornal da Cultura:
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