Rússia e Coreia do Norte selaram um pacto militar de mútua defesa em caso de guerra envolvendo um dos dois países.
Desde o início da guerra com a Ucrânia, a Rússia já assinou tratado semelhante com a China. Esses acordos constituem um bloco parecido com o que marcou a Guerra Fria encerrada em 1991.
Há 24 anos um líder russo não desembarcava em Pyongyang. Vladimir Putin, presidente da Rússia, foi recebido com todas as honrarias pelo governo norte-coreano.
Leia também: Banco Central mantém Selic em 10,5% e interrompe ciclo de queda dos juros
Armas e munições produzidas pela Coreia do Norte como mísseis balísticos e peças de artilharia são um abastecimento fundamental para Moscou. Segundo o jornal norte-americano New York Times, desde o início do conflito com os ucranianos, 11 mil contêineres com suprimentos militares já foram enviados pelo país à Rússia.
Para o isolado regime de Kim Jong-un, Putin oferece petróleo e receitas que podem aquecer a combalida economia norte-coreana.
O trato dá um sinal verde para a continuação do programa nuclear da Coreia do Norte, que, no passado, foi atacado pela Rússia e pelos Estados Unidos.
Em seu discurso, Putin criticou os Estados Unidos por armar a Coreia do Sul. Ele comparou o cenário à presença da Otan nas fronteiras russas.
Leia também: Cidade de Nova York derruba lei que proibia dançar em alguns estabelecimentos
REDES SOCIAIS