O Serviço Secreto norte-americano revelou que agentes da polícia já estavam dentro do armazém quando o atirador se preparava para atirar em Donald Trump de cima do telhado. A informação foi divulgada por Kimberly Cheatle, chefe da corporação.

Um integrante do comitê que governa a cidade de Butler disse que, após ouvir denúncias sobre um suspeito, um policial chegou a subir no telhado onde o atirador estava. Porém, ao dar de cara com o agente, o criminoso apontou o fuzil em sua direção. O policial tentou se esquivar, se desequilibrou e caiu de uma altura de quase 2,5 m.

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De acordo com o delegado que investiga o caso, por estar pendurado, o agente não conseguiu sacar a arma e reagir quando viu o criminoso. Segundos depois, começaram os disparos.

O Serviço Secreto já havia aumentado a segurança de Donald Trump após identificar um possível plano do Irã para assassinar o republicano. 

Apesar disso, uma porta-voz do Conselho de Segurança enfatizou que, até agora, a polícia não identificou ligações entre o atirador e qualquer cúmplice estrangeiro ou americano. A Casa Branca também comunicou que não considera que os iranianos tenham relação com o atentado.

Depois de realizar a perícia no celular do atirador e conseguir reconstituir boa parte das últimas 48 horas antes do ataque, a polícia descobriu que na sexta-feira (12) o homem foi ao clube de tiros de que era sócio. 

Já na manhã seguinte, no dia do crime, ele foi a uma loja e comprou uma escada. Depois, 50 balas em uma loja de armas. De lá, dirigiu por uma hora até o centro de exposições onde houve o comício de Trump. O criminoso ainda deixou um explosivo improvisado dentro do carro.