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Reprodução/Instagram @lulaoficial
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O governo dos Estados Unidos monitorou o presidente Lula (PT) ao longo de décadas, resultando na produção de pelo menos 819 documentos que totalizam 3.300 páginas de registros. A confirmação desse monitoramento foi revelada pelo jornalista e biógrafo de Lula, Fernando Morais, e divulgada pela Folha de S. Paulo.

Diferentes órgãos do governo americano, com destaque para a CIA, produziram a maior parte desses documentos, mantendo 613 registros que ocupam 2.000 páginas. As informações abrangem o período de 1966 a 2019, ano em que os pedidos foram formalmente protocolados.

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Segundo Fernando Morais, os documentos registram planos militares brasileiros e informações sobre a produção nacional de petróleo. As páginas também incluem informações detalhadas sobre as relações de Lula com a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), além de autoridades do Oriente Médio e da China.

Morais e sua equipe, utilizando a Lei de Acesso à Informação americana, solicitaram relatórios, levantamentos, e-mails, cartas, minutas de reuniões, registros telefônicos e outros documentos produzidos pelos órgãos de inteligência dos EUA.

Segundo o jornalista, além dos documentos da CIA já identificados, foram encontrados 111 documentos do Departamento de Estado, 49 da Agência de Inteligência da Defesa, 27 do Departamento de Defesa, oito do Exército Sul dos Estados Unidos (uma unidade de apoio da força armada americana), e um do Comando Cibernético do Exército.

O grupo aguarda ainda resposta do FBI (polícia federal dos EUA), NSA (Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos) e FinCEN (Financial Crimes Enforcement Network - Rede de Combate a Crimes Financeiros). O prazo estabelecido é de 20 dias úteis, podendo ser prorrogado por mais 20, para que informem se fornecerão ou não os dados solicitados.

O jornalista e escritor lançou o primeiro volume da biografia de Lula em 2021 e atualmente está trabalhando no segundo volume do livro.

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