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Reprodução | Instagram @joebiden
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, informou neste domingo (21) que não vai concorrer à reeleição. O anúncio foi realizado em uma rede social.

Segundo Biden, ele cumprirá o seu mandato até janeiro de 2025.

"Foi a maior honra da minha vida servir como seu presidente. E embora tenha sido minha intenção buscar a reeleição, acredito que é do melhor interesse do meu partido e do país que eu me afaste e me concentre exclusivamente em cumprir meus deveres como presidente pelo restante do meu mandato", afirmou Biden.

Na carta, Biden também anunciou a candidatura de Kamala Harris. "Quero oferecer todo o meu apoio para que Kamala seja a indicada do nosso partido este ano".

O presidente afirmou que vai fazer pronunciamento à nação ainda nesta semana. Segundo ele, mais detalhes sobre a decisão serão explicados.

A decisão de Biden acontece após pressão de democratas pela desistência de sua candidatura. Nos últimos dias, o presidente acumulou gafes e confusões com nomes de personalidades, como chamar Zelensky de "presidente Putin".

A crise na campanha de Biden começou no fim de junho, quando ele teve um desempenho ruim em um debate contra Donald Trump. Nos últimos dias, os rumores de desistência aumentaram. O ex-presidente Barack Obama e a ex-líder da Câmara Nancy Pelosi, duas fortes vozes importantes no Partido Democrata, demonstraram insegurança com o atual presidente.

Aos 81 anos, dúvidas relacionadas à idade de Biden para um mandato de mais quatro anos geraram preocupação no partido democrata, principalmente após as gafes. 

Veja a íntegra do comunicado:

Meus companheiros americanos,

Hoje, a América possui a economia mais forte do mundo. Fizemos investimentos históricos em nossa saúde pública e, em três anos e meio, progredimos muito como nação. Durante os últimos três anos e meio de minha administração, modernizamos nossa infraestrutura como nunca antes. Também lideramos uma incrível revolução em serviços e tecnologia. Um milhão de carros elétricos estão sendo vendidos anualmente para famílias americanas. No ano passado, admitimos o Vietnã para liderar a América na dominação da região do Pacífico, juntamente com o Japão. Para solidificar esses esforços, gostaria de agradecer a todos vocês. O povo americano tem sido fundamental para o nosso sucesso nos últimos anos. Quero reafirmar que vencemos porque buscamos metas essenciais para fortalecer nosso futuro coletivo: serviço aos outros, sacrifício pelos outros e amor mútuo. Faz uma semana desde que retornei de minha bem-sucedida visita ao Primeiro-Ministro Johnson. Honramos minha promessa de servir como enviado do seu Presidente desde minha posse, há três anos. No exterior, em nome de nossa nação, cumpri as promessas de ajuda econômica enquanto desenvolvemos uma economia ainda maior aqui em casa.

Gostaria de aprofundar esse momento muito gratificante antes de prosseguir. Muitos mais virão até mim em busca de conselhos ou apenas para conversar sobre como estão se saindo.

Por enquanto, expresso minha mais profunda gratidão a todos os que trabalharam tão duro para me reeleger, desde aqueles que desejam apenas o bem em todos os detalhes, grandes ou modestos.

Aguardo muitos mais sucessos, fazendo história como um parceiro extraordinário em todas as coisas de grande escala que tocam fundamentalmente as pessoas em qualquer horizonte que ainda esteja à nossa frente.

Juntos, devemos lembrar: não há nada que a América não possa fazer.