O Brasil criou 201.705 postos de trabalho com carteira assinada em junho. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (30) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. Em maio, o país abriu 139,3 mil postos formais.
Em junho, foram criados 201.705 empregos, um aumento de 28,31% em comparação com o saldo registrado no mesmo período de 2023, que foi de 157.198 postos.
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Com o resultado de junho, o Caged também divulgou o número de empregos formais criados durante o primeiro semestre de 2024. Foram 1,300 milhão de vagas no período.
O número representa uma alta de 26,21 % na comparação com os primeiros seis meses de 2023, quando foram abertas 1,030 milhão de vagas formais.
Os cinco principais grupos de trabalho registraram saldo positivo em junho: setor de serviços, com 87,7 mil postos, seguido por comércio (33,4 mil) e indústria (32 mil). Agropecuária e construção encerram a lista, com a criação de 27,1 mil e 21,4 mil, respectivamente.
Em junho, o salário médio real de admissão ficou em R$ 2.132,84 – redução de 0,2% ante maio.
O ministro, Luiz Marinho, destacou a recuperação das contratações na indústria. “Queria destacar o papel da indústria, que estava andando de lado no ano passado. Este ano, ela começou bem e espero que continue”.
Luiz Marinho destacou que a meta é fechar 2024 com dois milhões de empregos.
“Esperamos que nossos colegas do Banco Central tenham um olhar para os dados, tanto com relação a crédito quanto investimento, investimento pressupõe em gerar empregos. Se a gente tivesse bolinha de cristal para saber a decisão deles […] poderíamos fazer previsões mais adequadas”, disse ao comentar os dados de junho”, afirmou.
“Se a nossa leitura estiver correta, o nosso centro da meta é de 2 milhões”, pontuou.
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