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Produção industrial no Brasil avança 4,1% em junho, aponta IBGE

Os resultados de junho ficaram acima da expectativa do mercado, que esperava uma elevação de 2,7%


02/08/2024 11h37

A produção industrial brasileira avançou 4,1% em junho, interrompendo dois meses consecutivos de taxas negativas, período em que acumulou perda de 1,8%. Com isso, o setor registrou o melhor resultado desde julho de 2020, quando havia alcançado alta de 9,1%.

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Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta sexta-feira (2/8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os resultados de junho ficaram acima da expectativa do mercado, que esperava uma elevação de 2,7%. Eles também levaram a indústria a ultrapassar o patamar pré-pandemia (2,8% acima de fevereiro de 2020), mas ainda 14,3% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011.

Produtos derivados do petróleo e biocombustíveis e produtos químicos têm as principais influências positivas

Entre as atividades, as influências positivas mais importantes foram assinaladas por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (4,0%), produtos químicos (6,5%), produtos alimentícios (2,7%) e indústrias extrativas (2,5%), com a primeira acumulando ganho de 6,2% em dois meses consecutivos de crescimento na produção; a segunda eliminando o recuo de 2,7% verificado no mês anterior; a terceira interrompendo dois meses consecutivos de queda na produção, período em que acumulou perda de 4,2%; e a última marcando o segundo mês seguido de expansão, período em que acumulou avanço de 5,9%.

Outras contribuições positivas relevantes sobre o total da indústria vieram de metalurgia (5,0%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (3,1%), de bebidas (3,5%), de máquinas e equipamentos (2,4%), de produtos do fumo (19,8%) e de celulose, papel e produtos de papel (1,6%).

Por outro lado, entre as nove atividades que apontaram redução na produção, outros equipamentos de transporte (-5,5%) exerceu o principal impacto em junho de 2024 e interrompeu dois meses consecutivos de taxas positivas, período em que acumulou ganho de 4,8%. Vale destacar também as influências negativas registradas por artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-4,1%), impressão e reprodução de gravações (-9,1%) e confecção de artigos do vestuário e acessórios (-2,7%).

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