O estado de São Paulo confirmou pelo menos 315 casos de Mpox nos primeiros sete meses de 2024, segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES).
De acordo com a pasta, entre janeiro e julho, o número de registros cresceu 257% em relação ao mesmo período de 2023, quando 88 foram contabilizados em todo o estado.
Apesar disso, os números deste ano ainda se mantêm abaixo dos apontados em 2022, primeiro ano da doença, quando 4.129 foram notificados.
Em todo o Brasil, ao menos 709 casos foram tidos como confirmados ou prováveis da doença em 2024, segundo o Ministério da Saúde, o que é significativamente menor em comparação aos mais de 10 mil casos notificados em 2022, durante o pico da doença em solo brasileiro.
Desde aquele ano, 16 óbitos foram comprovados, sendo o mais recente em abril de 2023.
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De acordo com o ministério, a atualização das recomendações e do plano de contingência para a doença já foi iniciada, desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou na quarta-feira (14) que a Mpox é, mais uma vez, uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII).
O mais alto nível de alerta foi declarado no final de julho de 2022, e somente em maio de 2023 que a organização decidiu rebaixar o status, devido à diminuição global do número de casos (como aconteceu com a Covid-19).
Agora a preocupação está voltada para a rápida propagação de uma nova variante no continente africano, em especial na República Democrática do Congo (RDC), país que registrou somente este ano quase 14 mil casos, incluindo 450 mortes, segundo o último relatório do Centro Africano de Controle e Prevenção de Doenças, o Africa CDC. Fora da África, até o momento, "o surto continua com um baixo nível de transmissão".
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